quinta-feira, 31 de março de 2016

SEXTA-FEIRA - UM DIA DE ABANDONOS

SEXTA-FEIRA - UM DIA DE ABANDONOS
(Marcos 14.50)
Introdução

Jesus sabia exatamente o que lhe havia de acontecer, mas em nenhum momento fraquejou no caminho que sabia ser o mais doloroso possível: a dor física insuportável, a dor intelectual desacreditando-o, a dor emocional, tornando-o alguém que ele não era perante todos, e a dor espiritual, afastamento do Pai. Jesus sofreu como ninguém havia sofrido em todos os aspectos.
Na estrada para a sua paixão Jesus tratou de preparar todas as questões:

a. Ensinou os seus discípulos a cear (Mt 26.26-29);
b. Ensinou seus discípulos a humildade (Jo 13.12-17);
c. Prometeu estar com eles um dia novamente (Mc 14.25);
d. Fez a predição de sua morte algumas vezes, porém eles não compreenderam (Mt 26.18; Mc 14.27);
e. Orou intensamente diante do Pai, com os discípulos (Jo 17.1-26);
f. Orou intensamente diante do Pai, sozinho (Mt 26.36-42).

Nesse exato momento todos começaram a virar as costas para ele:

I. Seus discípulos o abandonaram;
                       
a. Judas o trai (Mc 14.43-46)
b. Todos fugiram na sua prisão (Mc 14.50);
            c. Pedro nega a Cristo (Mc 14.66-72);

II. O seu povo lhe abandonou (Jo 1.11-12);

a. Os líderes Judeus o julgaram
A1. Anás – Permitiu que Cristo fosse morto (Jo 18.12-14);
A2. Caifás – Deu a sentença da morte (Mt 26.57-68);
A3. Sinédrio – Legitimou a sentença de morte (Mt 27.1-2).
b. Os romanos o julgaram
B1. Pilatos – Declarou-lhe inocente (Jo 18.28-38);
B2. Herodes – Declarou-lhe inocente (Lc 23.6-12);
B3. Pilatos – Declarou-lhe inocente (Jo 18.39-19.6).

III. O próprio Pai virou as costas;

            A célebre frase: Deus meu, Deus meu, por que me desamparaste? (Mt 27.46-47)

IV. A obra havia sido consumada;

            A obra de Cristo foi consumada no seu último suspiro: Cumprir a exigência imposta pela lei santa de Deus, um sacrifício puro de um puro sangue (Ex.: Dívida de um banco) – Jo 19.30.

Conclusão


Rodeado de pessoas, Cristo passou a sua sexta-feira sozinho. O filho de Deus, o próprio Deus encarnado estava com a atenção de todo o universo voltado para si. O ferimento que o homem havia causado na sua ligação santa com Deus foi restaurado. Uma sexta-feira realmente santa, pois a exigência da Lei perfeita de Deus havia sido suprida e consumada. Foi uma sexta-feira de grande tristeza e esperança. E o que nós estamos fazendo para manter a santidade de Deus em nós intacta, que nos eleve ao Senhor e nos permita entrar na presença dele no trono da graça em santidade?

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