quinta-feira, 31 de março de 2016

SÁBADO - UM DIA DE DESESPERO, LONGO E SEM ESPERANÇA (Lucas 23.56)

SÁBADO - UM DIA DE DESESPERO, LONGO E SEM ESPERANÇA
(Lucas 23.56)

Introdução

Um momento desesperador. O mestre que os ensinou, o amigo que os ajudou, o líder que os guiou, o professor que os educou, o Senhor que os salvou, estava morto. Suas esperanças, suas visões do futuro, suas vidas estavam sem sentido. Um tempo de incertezas. O que fazer? Pra onde ir? Como agir?
O medo os apavorava, pois não sabiam o que iria acontecer com eles. Eles estavam com medo de serem pegos pelos romanos, pelos judeus e tivessem o mesmo fim. Aquele que eles seguiam estava morto.

I. Seus discípulos não se lembraram das promessas (Jo 20.19a);

            a. Quão triste estava aquela cena, eles simplesmente esqueceram de tudo o que Cristo os havia ensinado. (Mt 26.31-32)
            b. As promessas de Cristo de sua morte e ressurreição:
B1. Primeira predição de sua morte e ressurreição – (Mt 16:21; Mc 8:31; Lc 9:22);
B2. Segunda predição de sua morte e ressurreição – (Mt 17:22-23; Mc 9:30-32; Lc 9:43b-45);
B3. Terceira predição de sua morte e ressurreição – (Mt 20:17-19; Mc 10:32-34; Lc 18:31-34;
            c. Importância das predições:
C1. A primeira é corrigir a ideia errônea de que Ele, como Messias, iria implantar imediatamente o reino de Deus na Terra, restaurando o reino a Israel, conforme ao que imaginavam os judeus de modo geral;
C2. A segunda razão era mostrar aos discípulos que o Messias vinha com o propósito de entregar a Sua vida em resgate por muitos;
C3. A terceira razão era prepará-los para aceitarem a ideia de que eles também iriam passar por tais sofrimentos, como Ele mesmo teria que suportar.

            Porém eles esqueceram de tudo.

II. Os líderes judeus se lembraram das promessas (Mt 27.62-64);

            Os nossos inimigos sempre se lembram das promessas feitas por Cristo e as utiliza para ir contra tudo o que cremos. Satanás fez isso com Cristo quando o tentou.

III. Os romanos atenderam os pedidos de guardar que as promessas não fossem cumpridas (Mt 27.65-66);

            O inimigo pode tentar fazer tudo, mas nada frustra os planos de Deus (Jó 42.1-2; Rm 8.31-32).

Conclusão


A esperança estava acabada, os inimigos pareciam ter vencido, e a batalha parecia perdida. O líder deles estava morto, mas Deus já havia dito anteriormente que o choro pode durar uma noite, mas a alegria verdadeiramente virá pela manhã (Sl 30.5b). A chama da esperança ainda arderia no coração dos discípulos. Mesmo em meio as dificuldades, em meio ao que parece perdido, sempre devemos lembrar que o nosso Deus está presente. É o Deus provedor, ajudador, consolador, e cheio de amor. Nossa confiança deve estar completamente nele.

SEXTA-FEIRA - UM DIA DE ABANDONOS

SEXTA-FEIRA - UM DIA DE ABANDONOS
(Marcos 14.50)
Introdução

Jesus sabia exatamente o que lhe havia de acontecer, mas em nenhum momento fraquejou no caminho que sabia ser o mais doloroso possível: a dor física insuportável, a dor intelectual desacreditando-o, a dor emocional, tornando-o alguém que ele não era perante todos, e a dor espiritual, afastamento do Pai. Jesus sofreu como ninguém havia sofrido em todos os aspectos.
Na estrada para a sua paixão Jesus tratou de preparar todas as questões:

a. Ensinou os seus discípulos a cear (Mt 26.26-29);
b. Ensinou seus discípulos a humildade (Jo 13.12-17);
c. Prometeu estar com eles um dia novamente (Mc 14.25);
d. Fez a predição de sua morte algumas vezes, porém eles não compreenderam (Mt 26.18; Mc 14.27);
e. Orou intensamente diante do Pai, com os discípulos (Jo 17.1-26);
f. Orou intensamente diante do Pai, sozinho (Mt 26.36-42).

Nesse exato momento todos começaram a virar as costas para ele:

I. Seus discípulos o abandonaram;
                       
a. Judas o trai (Mc 14.43-46)
b. Todos fugiram na sua prisão (Mc 14.50);
            c. Pedro nega a Cristo (Mc 14.66-72);

II. O seu povo lhe abandonou (Jo 1.11-12);

a. Os líderes Judeus o julgaram
A1. Anás – Permitiu que Cristo fosse morto (Jo 18.12-14);
A2. Caifás – Deu a sentença da morte (Mt 26.57-68);
A3. Sinédrio – Legitimou a sentença de morte (Mt 27.1-2).
b. Os romanos o julgaram
B1. Pilatos – Declarou-lhe inocente (Jo 18.28-38);
B2. Herodes – Declarou-lhe inocente (Lc 23.6-12);
B3. Pilatos – Declarou-lhe inocente (Jo 18.39-19.6).

III. O próprio Pai virou as costas;

            A célebre frase: Deus meu, Deus meu, por que me desamparaste? (Mt 27.46-47)

IV. A obra havia sido consumada;

            A obra de Cristo foi consumada no seu último suspiro: Cumprir a exigência imposta pela lei santa de Deus, um sacrifício puro de um puro sangue (Ex.: Dívida de um banco) – Jo 19.30.

Conclusão


Rodeado de pessoas, Cristo passou a sua sexta-feira sozinho. O filho de Deus, o próprio Deus encarnado estava com a atenção de todo o universo voltado para si. O ferimento que o homem havia causado na sua ligação santa com Deus foi restaurado. Uma sexta-feira realmente santa, pois a exigência da Lei perfeita de Deus havia sido suprida e consumada. Foi uma sexta-feira de grande tristeza e esperança. E o que nós estamos fazendo para manter a santidade de Deus em nós intacta, que nos eleve ao Senhor e nos permita entrar na presença dele no trono da graça em santidade?

sábado, 15 de setembro de 2012

Esboço em Salmo 19


Salmo 19 – Parte III

“Também por eles é admoestado o teu servo; e em os guardar há grande recompensa. Quem pode entender os seus erros? Expurga-me tu dos que me são ocultos. Também da soberba guarda o teu servo, para que se não assenhorie de mim. Então serei sincero, e ficarei limpo de grande transgressão. Sejam agradáveis as palavras da minha boca e a meditação do meu coração perante a tua face, SENHOR, Rocha minha e Redentor meu!”
Salmos 19:11-14


I.        A Responsabilidade do Homem

     a.    Guardar a lei do Senhor (v.11)
                1.    Somos aconselhados por ela;
                2.    Recebemos a recompensa.
     
     b.    A lei do Senhor revela nossos pecados, por isso devemos nos arrepender deles (v.12)
     
     c.    Precisamos ficar livres do orgulho de pensar em viver sem Deus (v.13)
            ·   Quando nosso orgulho é retirado vivemos humildemente na presença do Senhor.

     d.   Quando meditamos na Palavra de Deus elas guardam nossos passos, pois é Deus quem nos guarda (v.14)

Lição Prática:

Devemos aprender a guardar, meditar e a praticar tudo aquilo que a Palavra de Deus nos aconselha e ordena. Pois ela é nossa única regra de fé e pratica, sendo a palavra pura e verdadeira que nos conduz no caminho verdadeiro.

domingo, 29 de abril de 2012

Jesus Cristo no Antigo Testamento

Jesus Cristo no Antigo Testamento
 Parte I - (João 1.1-3)

Introdução

O livro de João é o evangelho que expressa a verdade da divindade de Cristo, de modo que não somente o apresenta como “o  Cristo”, ou “o Filho de Deus”, mas como “o próprio Deus”.
Toda a Bíblia, desde Gênesis até Apocalipse aponta para Cristo. Cada livro, separadamente, tem uma característica específica de apresentar em um panorama contínuo a presença de Jesus Cristo em toda a história e aponta para uma data específica que podemos caracterizar como os Evangelhos.
Porém, vamos descrever este personagem da forma como o conhecemos. Vamos estudar quem Ele era, seus hábitos, seus ensinos, seus relacionamentos, sua trajetória terrena e, por último, a condução de toda a história do Antigo Testamento até o Novo Testamento, referindo-se a este Homem.

I.                    Quem é ele

De todos os personagens da história não houve quem pudesse ser tão notório quanto o próprio Jesus, e também toda a sua vida.
Pense. Ele foi o homem que dividiu a história em duas: a.C e d.C. Que homem na história conseguiu realizar os feitos, comprovadamente,  como Jesus? Que homem na história conseguiu chamar a atenção de cientistas, arqueólogos, historiadores e, praticamente, todas as nações ao ouvirem a sua voz?
Quem é este homem? Verifiquemos, primeiramente, a sua família:

a.       É o filho de uma Judia (Lucas 1.26-31, 38)

Maria era o seu nome. Algumas características de sua pessoa:

v. 28 – Agraciada: Qual das mulheres da Bíblia vemos sendo chamada de agraciada? Maria recebeu esse título do anjo enviado pelo próprio Deus. E a ela foi dado por ser a mulher escolhida para trazer ao mundo o salvador.

Obs.: As mulheres judias esperavam o dia em que uma delas daria a luz ao salvador, e Maria foi escolhida. O maior presente que uma mulher poderia ganhar foi dado a Maria. Por esse motivo ela era bendita entre todas as mulheres do mundo.

                v.29 – Prudente: Todas as coisas que lhe eram ditas, Maria as guardava no coração e meditava nelas.
Imagine uma mulher recebendo a visita de um anjo, lhe dizendo que seria bendita entre todas as mulheres! A primeira coisa que deve ter passado na mente de Maria foi a pergunta: “Por que eu sou bendita entre as mulheres”?

                v.38 – Corajosa: A coragem que Maria demonstrou em aceitar este plano de Deus em sua vida foi muito grande.

Obs.: Na cultura judaica, os noivos eram considerados como casados. O compromisso entre os dois era imenso. Se a mulher se achasse grávida no período de aproximadamente um ano de noivado, ela era considerada adúltera e digna de morte. Mas ela aceitou o fato, mesmo sabendo desse risco de vida.

Um exemplo de fé e prática da fé para cristãos, tanto mulheres quanto homens, mas deixarei este exemplo somente para as mulheres.

b.      É o filho adotivo de um carpinteiro (Mateus 1.18-20, 24-25)

O carpinteiro José. Vejamos algumas características:

v.19 – Justo: Homens, imaginem-se no lugar de José, recebendo a notícia de que a sua noiva estava grávida e, ainda por cima, que o feto havia sido  gerado pelo Espírito Santo e que um anjo lhe trouxe essa notificação, vocês acreditariam?

Obs.: Quando um homem achava sua mulher grávida nesse período de tempo, ele tinha a responsabilidade de levar a sua noiva perante a sociedade para que fosse apedrejada. Mas José fez justamente o contrário. Você faria o que ele fez? A responsabilidade sobre a gravidez de Maria cairia sobre seus ombros, pois ele aceitou e não falou para ninguém. Todos achariam que ele a engravidara e não a queria mais, podendo dar carta de divórcio, sem arriscar a vida dela.

                v.20 – Prudente: Ele não somente a deixou secretamente, mas procurou juntar os fatos em sua mente. Ele não estava entendendo como Maria poderia ter feito aquilo com ele. Com certeza, ficou com dúvidas quanto à veracidade das palavras dela. Ele conhecia o seu caráter e sabia quem ela era.

v.24. – Obediente: Para um homem seria difícil acreditar nas palavras de uma mulher que estava grávida fora do casamento, quanto mais ela dizendo que tinha sido pelo Espírito Santo. Por esse motivo, Deus enviou o anjo novamente e mostra a José a verdade sobre o que estava acontecendo. E ele aceitou o seu papel de pai do Filho de Deus.

Obs.: Imaginem a dificuldade desta família, pois mesmo ele a aceitando, eles ainda estavam no período de noivado, e ela estava grávida. Se José não a entregasse, ninguém mais poderia fazê-lo, mas as pessoas veriam o que estava acontecendo e, com certeza, falariam de ambos, que é justamente o que aconteceu na discussão entre Jesus e os fariseus (João 8.41).

c.       É o filho de Deus

O mais grandioso de tudo é que Cristo é o filho de Deus e, sendo o Filho de Deus, ele é o próprio Deus.

João 3.16 – O mais importante e inegável versículo em que resume toda a história e planos de Deus que estão nos 66 livros da Bíblia;
João 3.35-36 Jesus é reconhecido novamente como Filho de Deus;
Gálatas 4.4 – Jesus, O Filho de Deus, veio no tempo exato, ou na Plenitude do tempo;
Hebreus 4.14-16 – A maravilhosa graça que nos foi dada gratuitamente pelo Filho de Deus, nos concede a salvação do bem mais precioso que possuímos, nossa alma, da condenação eterna.


II.                  Como ele viveu

Jesus Cristo:
                O Rei messias, como apresenta Mateus – indicando a chegada do Reino de Deus perante a humanidade;
                O servo, como apresenta Marcos – representando a humildade e a servidão que Jesus devotava a Deus em todo e qualquer momento, e que não parava para descansar, pois sabia da importante missão que possuía;
                O Filho do Homem, como apresenta Lucas – no intuito de escrever a gregos, ele mostra Cristo com a perfeição com a qual o messias vivia;
                O Filho de Deus, como apresenta João – com o fim de apresentar a reponsabilidade e o amor que Deus teve para conosco de nos dar a salvação, mesmo sendo todos merecedores da condenação eterna no inferno.

                Ele veio a este mundo para nos salvar, e para nos dar o exemplo de como vivermos, mostrando as características essenciais, na prática, de como agradarmos a Deus e vivermos uma vida pela qual fomos chamados a viver.

III.                Porque ele viveu (João 1.14)

a.       Jesus encarnou como homem

Como pôde o próprio Deus se despojar de toda a sua glória, descer do seu trono e se igualar ao homem? Imagine se fosse você, largaria tudo para vir ao mundo por causa de alguém? Você se acha justo o suficiente para que o próprio Deus o amasse tanto ao ponto de vir, viver e morrer por você?

b.      Jesus veio por três razões:

1.       Viver uma vida exemplar – Jesus cumpriu toda a lei, algo que seria impossível ao homem. Para o homem basta pecar uma vez para ser pecador. Mas Jesus suportou todas as tentações, todas as dificuldades, todos os tormentos, e todas as investidas do mal, mas não pecou em nada.

2.      Viver para mostrar a glória de Deus – claramente Ele mostrou a Sua glória em todos os seus feitos: milagres, vivência, caminhada, relacionamentos.
        Como temos mostrado a glória de Deus: como um microscópio, ou como um telescópio?

Obs.: microscópio aumenta aquilo que é minúsculo; telescópio mostra a magnitude daquilo que é imenso de forma que possamos ver e contemplar.

3.      Morrer para nossa salvação – em qualquer religião ou seita, as suas divindades olham para os homens e zombam deles. Há uma enorme separação e nenhuma procura de reconciliação e relacionamento. Mas em Deus podemos encontrar um pai, um amigo, alguém que nos ama, mesmo sendo pecadores, e nos providenciou um modo de chegarmos a Ele que foi através da morte de Seu próprio filho.

IV.            O que ganhamos com a sua morte

Absolutamente nada

                Ao morrer Jesus experimentou o inferno por algumas horas, pois Deus virou as costas para ele. Jesus, por algumas horas, experimentou ficar longe da presença total de Deus, pois todos os nossos pecados estavam sobre ele. Mas mesmo assim nós não ganhamos nada com isso.
O alicerce da nossa fé não está baseado na morte de Jesus Cristo, mas na sua ressurreição, onde venceu a morte, pois se ele tivesse continuado morto a nossa pregação seria vã. Mas no momento em que ele morreu e ressuscitou, a nossa fé se torna perfeita.
A obra de Deus na salvação do homem se consumou na cruz e nos deu esperança no túmulo vazio. Muitos consideram a cruz como símbolo dos cristãos, mas o símbolo cristão deve ser o túmulo vazio (I Coríntios 15.12-14, 17-19).

Aplicação

                Devemos viver de modo digno como Cristo, para que façamos jus ao sacrifício feito na cruz e a esperança que nos foi dada pela ressurreição do Senhor.

Verificação

                Todos os dias, seja trocando a roupa, ou escovando os dentes, ou lavando as mãos para as refeições, ou se maquiando, ou qualquer coisa que você estiver fazendo, que tiver a oportunidade de se olhar num espelho, pense: “Cristo morreu por mim; o que eu estou fazendo por Ele?”.