SÁBADO
- UM DIA DE DESESPERO, LONGO E SEM ESPERANÇA
(Lucas
23.56)
Introdução
Um momento desesperador. O mestre
que os ensinou, o amigo que os ajudou, o líder que os guiou, o professor que os
educou, o Senhor que os salvou, estava morto. Suas esperanças, suas visões do
futuro, suas vidas estavam sem sentido. Um tempo de incertezas. O que fazer?
Pra onde ir? Como agir?
O medo os apavorava, pois não
sabiam o que iria acontecer com eles. Eles estavam com medo de serem pegos
pelos romanos, pelos judeus e tivessem o mesmo fim. Aquele que eles seguiam
estava morto.
I. Seus discípulos não
se lembraram das promessas (Jo 20.19a);
a. Quão triste estava aquela cena,
eles simplesmente esqueceram de tudo o que Cristo os havia ensinado. (Mt
26.31-32)
b. As promessas de Cristo de sua
morte e ressurreição:
B1. Primeira predição de sua morte e
ressurreição – (Mt 16:21; Mc 8:31; Lc 9:22);
B2. Segunda predição de sua morte e
ressurreição – (Mt 17:22-23; Mc 9:30-32; Lc 9:43b-45);
B3. Terceira predição de sua morte e
ressurreição – (Mt 20:17-19; Mc 10:32-34; Lc 18:31-34;
c. Importância das predições:
C1. A primeira é corrigir a ideia
errônea de que Ele, como Messias, iria implantar imediatamente o reino de Deus
na Terra, restaurando o reino a Israel, conforme ao que imaginavam os judeus de
modo geral;
C2. A segunda razão era mostrar aos
discípulos que o Messias vinha com o propósito de entregar a Sua vida em
resgate por muitos;
C3. A terceira razão era prepará-los
para aceitarem a ideia de que eles também iriam passar por tais sofrimentos,
como Ele mesmo teria que suportar.
Porém eles esqueceram de tudo.
II. Os líderes judeus
se lembraram das promessas (Mt 27.62-64);
Os nossos inimigos sempre se lembram
das promessas feitas por Cristo e as utiliza para ir contra tudo o que cremos.
Satanás fez isso com Cristo quando o tentou.
III. Os romanos
atenderam os pedidos de guardar que as promessas não fossem cumpridas (Mt
27.65-66);
O inimigo pode tentar fazer tudo, mas nada frustra os
planos de Deus (Jó 42.1-2; Rm 8.31-32).
Conclusão
A esperança estava acabada, os
inimigos pareciam ter vencido, e a batalha parecia perdida. O líder deles
estava morto, mas Deus já havia dito anteriormente que o choro pode durar uma
noite, mas a alegria verdadeiramente virá pela manhã (Sl 30.5b). A chama da
esperança ainda arderia no coração dos discípulos. Mesmo em meio as
dificuldades, em meio ao que parece perdido, sempre devemos lembrar que o nosso
Deus está presente. É o Deus provedor, ajudador, consolador, e cheio de amor.
Nossa confiança deve estar completamente nele.
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