domingo, 25 de março de 2012

Esboço em Salmo 19

Salmo 19 - Parte II

"A lei do SENHOR é perfeita, e refrigera a alma; o testemunho do SENHOR é fiel, e dá sabedoria aos símplices. Os preceitos do SENHOR são retos e alegram o coração; o mandamento do SENHOR é puro, e ilumina os olhos. O temor do SENHOR é limpo, e permanece eternamente; os juízos do SENHOR são verdadeiros e justos juntamente. Mais desejáveis são do que o ouro, sim, do que muito ouro fino; e mais doces do que o mel e o licor dos favos."
Salmos 19:7-10

 I. A Palavra de Deus

Nos versículos de 7 a 10 verificamos que há uma série de características sobre a Palavra de Deus, sobre o que ela é e as consequências de suas características. Por esse motivo é importante ler, estudar e meditar em suas palavras para entendermos todos os seus significados e a relevância destes em nossas vidas.

a.    A Lei do Senhor:
1.    Característica – é perfeita;
2.    Consequência – restaura a alma;

b.    O Testemunho do Senhor:
1.    Característica – é fiel;
2.    Consequência – dá sabedoria (Um grande exemplo da sabedoria dada por Deus foi quando Pedro e João estiveram perante o Sinédrio – Atos 4.13);

c.     Os Preceitos do Senhor:
1.    Característica – são retos;
2.    Consequência – alegram o coração;

d.    O Mandamento do Senhor:
1.    Característica – é puro;
2.    Consequência – ilumina os olhos;

e.      O Temor do Senhor:
1.    Característica – límpido (transparente – fácil de perceber e entender);
2.    Consequência – permanece para sempre;

f.        Os Juízos do Senhor:
1.    Característica – são verdadeiros;
2.    Consequência – Justos;

Obs.: todos os juízos do Senhor são justos. O homem pode acertar em alguns julgamentos, mas sempre acaba errando em outros.

                É tão doce quanto o próprio mel, pois é o ouvir a voz do próprio Deus dizendo como se deve viver. E a medida que experimenta-se esses momentos de aprendizado com Ele, fica aquele gosto de voltar a ter mais e mais momentos deliciosos dentro de uma intimidade grandiosa com o próprio Deus.

Lição Prática:

                Devemos aprender a degustar da palavra de Deus e experimentar o que ela nos dá de melhor dia após dia através do devocional diário, ou seja, de um tempo reservado somente para nós e Deus.

Continua.

quinta-feira, 15 de março de 2012

Esboço em Salmo 19

Salmo 19 – Parte I

“Os céus declaram a glória de Deus e o firmamento anuncia a obra das suas mãos. Um dia faz declaração a outro dia, e uma noite mostra sabedoria a outra noite. Não há linguagem nem fala onde não se ouça a sua voz. A sua linha se estende por toda a terra, e as suas palavras até ao fim do mundo. Neles pôs uma tenda para o sol, o qual é como um noivo que sai do seu tálamo, e se alegra como um herói, a correr o seu caminho.A sua saída é desde uma extremidade dos céus, e o seu curso até à outra extremidade, e nada se esconde ao seu calor.”
Salmos 19:1-6


I.        A Glória de Deus

a.    v.1 – Os céus e o firmamento são todas as coisas criadas por Deus, que podemos ou não vê-las, mas todas demonstram a veracidade de Sua perfeita e exclusiva existência.

1.    Deus nunca tentou provar a Sua própria existência. As Escrituras Sagradas somente relatam o mesmo, e por si só já é o suficiente para a crença em um Deus tão magnífico e maravilhoso.
2.    Como negar a Sua existência em meio ao tamanho do universo ou à minúscula bactéria? Não foi apenas uma obra do acaso, nem uma transformação progressiva de todas as coisas. A causa primeira sempre chegará a Deus, pois Ele é o Criador absoluto de tudo.

b.    v.2-4 – Como não há linguagem, mas a Sua voz pode ser ouvida até os confins da terra?

      A questão é simples: os escrever esse trecho, Davi se referia a um som verbal. (som verbal: é uma linguagem propriamente dita através de palavras, do qual o seu conjunto é chamado “dialeto”). Naquele momento não haveria som verbal algum, mas haveria o som não-verbal, cujo exemplo bem prático seria: o canto das aves, o som das águas, entre muitas outras coisas que nos produzem som e mensagem sem, no entanto, criar palavras de um dialeto.

c.     v.5-6 – É uma linguagem poética do salmista. Na antiguidade o sol era venerado como um deus (não que Davi cresse nisso – ele fez apenas uma comparação), mas aqui o salmista declara que por mais grandioso que o sol possa parecer, ainda assim foi Deus que o criou e o colocou no seu lugar.

Lição Prática:

Devemos aprender a amar e adorar a Deus de forma verdadeira, assim como toda a criação faz, e demonstrar a Sua glória através de nossas vidas, diariamente.

Continua.

domingo, 11 de março de 2012

Aplicações do Livro de Ageu

"Em nossos dias procuramos tantas verdades, em tantos livros, que nos esquecemos da verdade pura e simples, porém profunda, que se expande nas páginas do livro mais precioso e perfeito que existe, as Escrituras (Bíblia), que são nada mais ou nada menos que a Palavra (Única e Completa) de Deus."

Uma Mensagem Para Filhos
(Ageu 1.1-6)

Ageu é um livro cheio de verdades e aplicações para nossos dias.

CONTEXTO HISTÓRICO

1. Povo de Israel estava em cativeiro por 70 anos, e Deus permite que eles voltem para suas terras;
2. Eles voltam para as suas terras e começam a construir suas casas, mas esquecem primeiro de construir o templo, que era símbolo da Presença de Deus no meio do povo;
3. O problema não foi que eles estavam construindo suas casas, mas sim o tempo gasto nesse processo (aproximadamente 15 anos);
4. Eles esqueceram novamente o que causou os 70 anos de sofrimento no cativeiro, que foi justamente a separação que fizeram entre eles e Deus.

O pensamento do povo estava em:
"Vou construir minha vida, ajeitar minhas coisas, e depois eu sigo a Deus! Ele entende o que nós sentimos!"

Do mesmo jeito que o povo fazia naquela época de pensamentos mesquinhos iguais a esses, pensando em seus próprios confortos enquanto a vida espiritual estava igual a nada, nós fazemos hoje em dia, e por isso Deus repreende o povo.

Deus estava insatisfeito com o povo por causa de Sua casa. E por isso, por meio de Ageu, o profeta, Deus fala a [a] Zorobabel que foi o líder que trouxe o povo de volta a Jerusalém para reedificar a Cidade, [b] ao Sumo Sacerdote Josué que deveria representar o povo diante de Deus, e [c] ao Povo.

a. Deus acusa o povo com as próprias palavras deles (v.2);
b. Deus mostra porque o povo está tendo uma vida miserável física e espiritualmente (v.4-6);
c. Deus explica como se alegraria e daria bençãos físicas e, principalmente, espirituais ao povo (v.7-8).

Deus continua acusando-os de negligência e omissão por não fazerem nada por Ele. Mas, ao mesmo tempo Ele dá uma palavra de esperança, mesmo eles não merecendo. Deus elevou o ânimo do povo para fazerem a Sua vontade, e assim o mesmo povo rebelde se animou em fazê-la. E a partir daquele momento eles começaram a construir o Templo.

APLICAÇÃO

Devemos tomar cuidado em tentarmos nos ausentar de Deus, ou seja, buscar nossa própria vontade, mas devemos buscar a d'Ele. O motivo de muitos dos nossos planos serem frustrados é porque não são baseados nos planos de Deus. Por isso, não devemos esperar que tudo esteja do modo como queremos para depois voltarmos a ter uma comunhão com Ele, pois esse dia nunca vai chegar.
Deus estava propondo o povo de Israel que voltasse para Ele de todo coração, e é isso que Ele propõe a cada um de nós, que a nossa fé não seja fingida, mas pura, simples e verdadeira. Que tenhamos fé na simplicidade do Evangelho e confiança nos planos eternos e perfeitos do nosso Deus.